terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A nr 10



A posição de médio de abertura, é para muitos, a mais importante do rugby. Na opinião do Rugby das Girls, é uma das mais importantes.
É o médio de abertura que comanda os 3/4 e que põe a linha dos rápidos a trabalhar.
No contexto do rugby feminino nacional, o Rugby das Girls acha que são poucas as equipas que fazem uso da sua abertura, isto é, as jogadoras desta posição não têm tanta relevância e peso no jogo como no rugby masculino.
As razões são simples: muitas das "dezes" improvisadas ou não, têm passe deficiente, falta de técnica e táctica e falta de visão de jogo aliada à não utilização ou falta de conhecimento do jogo ao pé.
Todas as características apresentadas, são a base de qualquer abertura.
O rugby das Girls quer saber a vossa opinião!
Acham que existem boas nr 10 no nosso rugby?
Quem são elas?
Acham que o facto de se ter uma boa abertura pode melhorar o nível de rugby ?
Como explicam o nível de jogo ao pé?
O rugby das Girls fica à espera da vossa colaboração!

2 comentários:

Anónimo disse...

acho k no nosso rugby a boas aberturas ms n sabem meter o pe na bola.

n concordo c o k disseste sobre elas n terem influencia!
eu tb sou pilar por isso n posso falar mt!

viva o sporting!!!!

Anónimo disse...

É como dizes: a posição do 10 é eminentemente técnica e táctica e muito "cerebral". Ora no panorama do rugby feminino nacional nada disso acontece muito, ninguém é especialmente dotada em termos técnicos, muito menos tácticos, em nenhuma posição. Já há quem saiba ler bem o jogo mas levar o jogo para onde ele deve ser jogado (à mão ou ao pé)vai um grande passo. Há algumas de vcs que têm posições naturais: A Joana Carvalho ou a Pimenta nunca fugirão muito do 12 ou 13 (nem devem) da mesma forma que a Borlido nunca deverá sair dos avançados 2ª ou 3ª linha. Além disso "fazer" um 10 de raiz é quase impossível: tem que haver já algumas qualidades inatas e há que ter muito tempo para treino específico, coisa que quase nenhum clube tem. Ao longo da história mais recente de rugby feminino conheci algumas jogadoras que poderiam ter feito a diferença, se houvesse um espírito de treino de média ou alta competição para as levar mais longe: A Carol Caetano Nunes (SLB), a Barbara Viana (ESAC e CRAV), a Sofia Nobre (SLB) a Cláudia (SLB). Para mim, a única abertura de raiz que conheci e que poderia ter ido muito longe era uma jogadora que chamamos à Selec Nacional mas que daí a uns tempos desistiu e que jogava na Bairrada. Raquel? Margarida? Não me lembro mas foi a que esteve mais perto de ser um 10 "sem espinhas". O resto é quem saiba fazer do mal o menos... e é pena. Quem já viu jogos internacionais femininos sabe do que falo. Bjos. TSS